BRISA DA TARDE
(Samuel da Mata)
Que me venham os netos
Com suas doces inocências, seus sorrisos puros e regados de afeto
Que me venham as crianças
Atenção desmedida e sem hora, sem mendigos do tempo e partição de momentos
Que me venham os sonhos
Esperança numa nova gênese, que dê cor e brilho a meus olhos tristonhos
Que me volte a poesia
Na alegria do amor mais sincero, que brota nos beijos de quem as rugas não observa
Que me volte as palavras
Pra quem ainda de ouvir-me não cansa e que dorme em meus braços em canção de ninar
Que eu ouça o choro
De quem não quer que eu parta, nem o espaço do quarto e que de fato lamentará minha falta
(Samuel da Mata)
Que me venham os netos
Com suas doces inocências, seus sorrisos puros e regados de afeto
Que me venham as crianças
Atenção desmedida e sem hora, sem mendigos do tempo e partição de momentos
Que me venham os sonhos
Esperança numa nova gênese, que dê cor e brilho a meus olhos tristonhos
Que me volte a poesia
Na alegria do amor mais sincero, que brota nos beijos de quem as rugas não observa
Que me volte as palavras
Pra quem ainda de ouvir-me não cansa e que dorme em meus braços em canção de ninar
Que eu ouça o choro
De quem não quer que eu parta, nem o espaço do quarto e que de fato lamentará minha falta