O DESACORÇOAR
(Samuel da Mata)
Uma hora chega, em que o dia finda
A tarde sucumbe, o labor termina
Sobre o olhar do dia, o crepúsculo desce
O respirar profundo, já não busca alento
Já não traça metas, já não conta o tempo
Vai-se aos cobertores, já não há mais prece
Nada mais na vida, desperta um sorriso
Não importa o teto ou se é limpo o piso
Nem se um filho casa ou se o neto cresce
É triste a penumbra do calar do canto
Da desesperança, o esticar do manto
Frente ao fim da linha, a vida emudece
(Samuel da Mata)
Uma hora chega, em que o dia finda
A tarde sucumbe, o labor termina
Sobre o olhar do dia, o crepúsculo desce
O respirar profundo, já não busca alento
Já não traça metas, já não conta o tempo
Vai-se aos cobertores, já não há mais prece
Nada mais na vida, desperta um sorriso
Não importa o teto ou se é limpo o piso
Nem se um filho casa ou se o neto cresce
É triste a penumbra do calar do canto
Da desesperança, o esticar do manto
Frente ao fim da linha, a vida emudece