PRECE AO VENTO
(Samuel da Mata)

Vento que escala a todos os montes
Que entra nos bares e em todo lugar
Me diga pra onde, alem do horizonte
Partiu meu paizinho e não quer voltar

Vento lhe diga quão triste é sua ausência
Sua cadeira vazia, sem o seu balançar
Vento insista, lhe peça a clemência
Pois até meu balanço já vive a chorar

Diga pra ele que eu melhoro minhas notas
Que lavo seu carro e que molho o jardim
Mas que volte pra casa e esqueça a revolta
Minha dor nesta espera precisa ter fim

Vento lhe diga que sonho com ele
De braços abertos, alegre a sorrir
Que já perdoei todos os erros dele
E que ainda hoje ele já pode vir
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 28/10/2013
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T4545343
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