DESVENTURA
(Samuel da Mata)
Jovens viris, valorosos
Intrépidos e corajosos
estão o mundo a mirar
Buscam, além do horizonte
O mais viçoso dos montes
para uma bandeira hastear
Não há agruras na serra
Ou obstáculo na terra
Que os impeça marchar
Partem, aos vinte, bem cedo
Cheios de amor e sem medo
Vão a montanha escalar
Aos trinta, correndo tanto
Das pradarias os encantos
Já pulam sem contemplar
Sobem escarpas e serras
Dos sonhos fazem a guerra
Pouco conseguem se amar
Aos quarenta jazem cansados
A bandeira é um trapo rasgado
Não vale a pena hastear
Aos cinquenta já não olham prá cima
Sonham com os prados e campinas
Os quais ousaram deixar
A carga é então dividida
Por rotas opostas e em descida
Não querem mais se encontrar
(Samuel da Mata)
Jovens viris, valorosos
Intrépidos e corajosos
estão o mundo a mirar
Buscam, além do horizonte
O mais viçoso dos montes
para uma bandeira hastear
Não há agruras na serra
Ou obstáculo na terra
Que os impeça marchar
Partem, aos vinte, bem cedo
Cheios de amor e sem medo
Vão a montanha escalar
Aos trinta, correndo tanto
Das pradarias os encantos
Já pulam sem contemplar
Sobem escarpas e serras
Dos sonhos fazem a guerra
Pouco conseguem se amar
Aos quarenta jazem cansados
A bandeira é um trapo rasgado
Não vale a pena hastear
Aos cinquenta já não olham prá cima
Sonham com os prados e campinas
Os quais ousaram deixar
A carga é então dividida
Por rotas opostas e em descida
Não querem mais se encontrar