CHUVA REPENTINA

Repentina chuva, que, dos céus, à terra,

imensa se espalha,

abrindo buracos na lama, pelo constante

bater, das insistentes gotas, aos poucos,

vai desenhando, dezenas e dezenas, de

novos poços, molhando tudo, à sua volta.

Caminhos intransitáveis, dão agora lugar,

a uma nova paisagem, quase diria,

que surrealista, pelo excesso da chuva, que,

mais parece, não vir a terminar tão cedo,

percebendo-se, no ar, mil nuvens,

cheias de água e tão escuras como o breu.

É pois uma chuva fria, tocada pelo vento,

e, que, tudo torna mais difícil, para as pessoas,

que, ainda assim, ousaram desafiar o tempo,

saindo à rua, quase que, raiando a loucura.

Mais confortável, espreitando, pela janela,

de meu quarto, vejo rios, descendo pelo vidro.

Jorge Humberto

05/07/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 06/07/2009
Código do texto: T1684891
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.