NÉCTAR DA VIDA

Num dos lados, da árvore, a qual venho

percorrendo, com os olhos, chama-me,

à atenção, dois pequenos e frágeis,

galhos, com suas flores, acabadas, de nascer

e alguns botões, ainda por abrir.

Próprio de sua natureza, desde logo,

seus olores adocicados, espalham-se, pelo ar.

E de pronto, uma abelha, não resistindo,

à frescura, das novas flores,

em rápidos bater de asas, uma a uma,

aqui e ali, deixa seu poiso, colhendo

do néctar, qual do próprio mel.

Pendem gotas, de orvalho, lá onde finda,

as flores, do frágil galho.

E descendo, cuidadosamente, é lá que,

a nossa abelha, vai matar, sua imensa sede,

pelo néctar consumido.

E assim está certo. E assim tem de ser.

Jorge Humberto

27/06/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 28/06/2009
Código do texto: T1671695
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