JAZZ SOPRADO AOS OUVIDOS NA RIBEIRINHA

a morte me nasceu

meus passos não acompanham

os apontamentos dos relógios...

uma janela abriu-se

a afluente do rio cumprido

canta jazz aos meus ouvidos...

o odor madeirado instaurou-se

linhas e lãs não fazem sentido

assim como as palavras insatisfeitas...

pingo pingo pingo pingo

misturam-se na noite nebulosa

pincéis e aromas e impressões...

co’alm’inha

sigo adiante

nos dias atrastáticos

ADAMS ALPES
Enviado por ADAMS ALPES em 21/03/2009
Código do texto: T1497659
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