JAZZ SOPRADO AOS OUVIDOS NA RIBEIRINHA
a morte me nasceu
meus passos não acompanham
os apontamentos dos relógios...
uma janela abriu-se
a afluente do rio cumprido
canta jazz aos meus ouvidos...
o odor madeirado instaurou-se
linhas e lãs não fazem sentido
assim como as palavras insatisfeitas...
pingo pingo pingo pingo
misturam-se na noite nebulosa
pincéis e aromas e impressões...
co’alm’inha
sigo adiante
nos dias atrastáticos