SUBTIL NATUREZA

Flores do campo, silvestres saboreando o ar

que o sol cobre em toda a sua luminosidade

e me acorda do longo sono, despretensioso

cubram-me o corpo com sua leve fragrância

Eis, então, que, a manhã se define e escorre

nos seixos, polidos pelo tempo, co, as águas

a resgatar seus cursos, abrindo os caminhos

que ao mar as levarão à natureza desabrida

Sou um mero espectador, consciente da luz

que me cerca e invade, a fragilidade etérea

Acerco-me do precipício, algumas as fragas

se expõem, como sempre, dos tempos idos

Jorge Humberto

26/06/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 26/06/2008
Código do texto: T1052378
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