Os esquecidos

Estrelas distantes que não se pode ver

Escuridão mais abissal do mar profundo

Blastoma claustro prestes a absceder

Madrugadas nos olhos de todo mundo

A tristeza dum cão sem nada a comer

O miserável, a alheios olhos, vagabundo

Um menino cujo brinquedo não pode ter

O Anjo da Morte sobrevoando o Mundo

Há coisas além da tua pose para imagem

Há aquém de ti, ao teu redor, do teu lado

Ignoras, finge alheia dor ser ua miragem

Segues tua bio em rio de sangue e fados

Como se apenas tu fosse, aquele, pajem,

Enquanto os esquecidos é que são Alados

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 02/05/2008
Reeditado em 02/05/2008
Código do texto: T971093
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