NO DIA QUE EU FOR EMBORA...
No dia que eu for embora
Partir para a eternidade
Quem quiser sinta saudade
Mas por favor, sem tristeza
Fiz parte da natureza
Fui até onde ela quis
Vivi bem com meus parentes
Deixei os meus descendentes
Graças a Deus, fui feliz.
Não bote flores nem velas
Como todo mundo bota
Fale de minhas “maimota”(*)
Conte uma história daquelas
Mesmo que sejam singelas
Mas que cause algum sorriso
Sorrir, às vezes é preciso
Para alegrar o defunto
Se insistirem no assunto
Eu já estou no paraíso
(*) "marmotas" = termo criado pelo autor para designar seus escritos.
Carlos Alberto de Oliveira Aires
Carpina-PE, 20/11/2007
(81) 3622-0948