O SONO, REPOUSO DO CORPO
À vida
Inerte sobre o seu leito,
Repousa o corpo cansado,
Da enfadonha labuta,
Do dia, então passado,
Sonhando com o que não fez,
Quando estava acordado;
Assim busca o amanhã,
Insensível corpo despojado.
O som do sono é fantástico,
Palavras do inconsciente,
Chora de dor não se sabe,
Sorrisos entorpecentes;
Semblante ávido de paz,
Deslumbre inconcebível da mente,
Olhos que sonham, não vêem,
Os olhos que olham a gente.
“21 de Junho de 2000”
Feitosa dos Santos