Nômade
Percorrendo reentrâncias
Sem sossego a boca
Ora aqui, ora ali...
Denise Severgnini
Nômade Cigano
Percorrendo estradas, sem rumo,
Reentrâncias e curvas da vida,
Sem pressa, não perde o prumo,
Sossego na caminhada destemida.
A solidão é todo o seu consumo.
Boca canta a alma sentida.
Ora chora, ora gargalha...
Aqui, faz um amigo.
Ora santo, ora canalha...
Ali se torna mendigo.
Denise Severgnini
Mardilê Fabre