CRISTAIS DE ÁGUA... A VIDA
Por sobre as folhas silvestres
Gotículas brilham e refletem,
Ao sol que desponta vindo da noite
E o orvalho em cristal fenece,
No despertar matinal da vida.
As folhas úmidas enrijecem;
Há aquelas que perdem o brilho,
O cristal d’água evapora, se esvai.
No cantarolar dos pássaros,
Hora sinfonia, hora madrigais...
Constante, pura e natural beleza,
Ganha o homem a infinita vida;
Perde este, o rumo, vida destruída,
Regenera-se esta da sangria,
Mãe dos filhos pródigos, oh! Natureza.
Em teus rios, riachos e corredeiras,
O sangue da terra corre em nossas veias,
Se faltar a seiva a terra, ao homem,
Fenecerá a vida por inteiro.
A água para quem vive é tudo,
A natureza é o grande conteúdo,
Sem esta, grande será o desespero.
Rio, 27 de fevereiro de 2008.
Feitosa dos Santos