Um verso “troncho”
Não tenho a verborragia culta dos poetas;
antes, curta!
E não me sinto um pretenso “literato"!
Porque as palavras são mero instrumento
da extroversão do pensamento
ou, do sentimento, uma metáfora...
Não quero a análise dos críticos
porque não escrevo aos críticos;
não quero nada... daí ser poesia!
Eu quero apenas me fartar do sonho
e pousar no ninho do papel em branco
um verso troncho e manco!
Meu verso – que retrata tão pouco...
Apenas sentimentos de um louco;
apenas pensamentos vagos...
Nada de mais... e nada mais.