NOSTALGIA

Hoje, bebi na calma desta tarde*
A suavidade do tempo de infância*

Lembrança viva que no peito arde

Na azafama do hoje, da inconstância

 

Doces afagos da avó Dona Constância

Aproximação tão singela, sem alarde...

Hoje, bebi na calma desta tarde*
A suavidade do tempo de infância*

 

Hoje, adulto, por vezes sou covarde

Mergulho no nada e fico na inércia

Esperando que firmamento me guarde

E reprima o desânimo desta ânsia

Hoje, bebi na calma desta tarde*

*Ternurinha

Denise Severgnini