Angústias
Arroz branco refogado
Provo e sinto sal,
Mal percebo amargo dedo,
Que cedo ou tarde
Regurgito o dito:
O que não mata, engorda
E na borda dos sentidos
Silentes estão meus ais,
Tais venenos endêmicos
Vão cevando as angústias
Nutrizes da alma
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