"VISÃO NOTURNA" Sampa III

Mar de concreto armado, luzes fluoresecentes em neon escapamentos, buzinas e gritos,este é o mito tão grotesco do som.

Petalas de cimento e torres, manto negro te envolve num véu, lágrimas de cristais torcem nuvens, tua garôa chorosa bailando do céu.

Bem do alto te vejo mais calma, tudo é pequeno na noite que cai, é muito bom velar o teu sono, e neste teu abandono, não te deixo jamais.

Há reversibilidade nos desafetos, dirigidos a ti, megalópole irmã, sou cumplice de vozes em côro... Bõa noite Sampa, até amanhã.

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 19/01/2008
Reeditado em 01/03/2008
Código do texto: T823974