"VISÃO NOTURNA" Sampa III
Mar de concreto armado, luzes fluoresecentes em neon escapamentos, buzinas e gritos,este é o mito tão grotesco do som.
Petalas de cimento e torres, manto negro te envolve num véu, lágrimas de cristais torcem nuvens, tua garôa chorosa bailando do céu.
Bem do alto te vejo mais calma, tudo é pequeno na noite que cai, é muito bom velar o teu sono, e neste teu abandono, não te deixo jamais.
Há reversibilidade nos desafetos, dirigidos a ti, megalópole irmã, sou cumplice de vozes em côro... Bõa noite Sampa, até amanhã.