Quebra do Silêncio a Ferir o Asfalto
O silêncio vem sendo quebrado.
Fragmentos internos viajam ao vento
Palavras complexas fere o asfalto,
Tropeçam os desígnios diante do medo.
Tudo, todos parecem sair de órbita,
Já não se enxerga a lucidez na lógica,
O relógio corre disparado e não toca
A dimensão do outro, porque nada os habita.
Há uma contorção no dialeto, nos gestos,
Uma colisão de conhecimentos,
Um grito entalado na garganta, uma interrogação
E a vontade pulsante de ser só uma estação.