Eu e o Pássaro

O sol nasce, nasce o espanto

Calor abraça o corpo e

acalma o pranto,

ao longe o pássaro voa, solitário

é só mais um coitado

livre.

De perto, observo

O pássaro e o voo

Quisera eu ter a liberdade

De corromper poesia

Num canto

Sou mais um coitado

Com livro na mão

E papel em branco.

Fazendo sonetos, sonhando tão alto

nessa vida sou humano

noutra quero ser um pássaro

voando talvez fosse mais feliz

felicidade é algo raro

Logo mais o sol se põe

Minha solidão compõe

A poesia de não voar.

Brunno Vianna e Kevin Oliveira
Enviado por Brunno Vianna em 19/11/2024
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