Andarilho do Asfalto
Sou um andarilho, um viajante do asfalto,
Cujas trilhas não têm fim,
Conhecido como errante.
Vivo minha vida
Vagando pelo mundo,
Em busca de algo indefinido,
Algo que nem mesmo eu sei nomear.
Minha existência é uma busca incessante,
E o conhecimento é minha essência.
Conhecer é viver,
E viver é desvendar os mistérios da jornada.
Sou um errante,
Um andarilho,
Um sábio do asfalto,
Cuja sabedoria é esculpida nas cicatrizes do caminho.
Ao longo de minha jornada,
Sempre trilhei caminhos pavimentados,
Sentindo o calor abrasador do asfalto sob meus pés,
E suas rachaduras contarem histórias esquecidas.
Com o tempo, aprendi a coexistir com o asfalto,
Mesmo quando queimava como fogo, mesmo quando se partia,
Ele se tornou meu guia fiel,
Um companheiro silencioso e constante.
O asfalto, com sua dureza e imperfeições,
Ensinou-me a arte de viver com resiliência.
Hoje, vivo para caminhar por ele,
Recebendo seu conhecimento tácito
E passando essa sabedoria
Para o próximo andarilho do asfalto.
Cada rachadura, cada fragmento,
É um testemunho de minhas andanças,
E nos ecos das estradas vazias,
Eu encontro a minha alma.