No Fechar e Abrir dos Poros És que vou no balançar das árvores Na trajetória dos animais de rua És que vou na fumaça do cigarro a esmo No cruzar das fronteiras no inverno. És que sou do velho mar forte tempestade Do deserto a chuva incessante e inesperada Sou os dedos, a alma do violão esquecido Sou o doce, o chocolate a boneca do menino. Sou a travessura da criança mal amada Sou a semente a brotar da madrugada O avesso, o direito da vida e seu universo A certeza de ser um ser num mundo complexo, desconexo.