MINHA LIRA
Solano Brum
Nunca percebi meu estro em agonia
Pois é dele que recebo inspiração!
Desde o começo sofri muito, todavia,
Tenho tinteiro, a pena e o papel à mão!
Nasceu comigo a força de expressão
E com ela eu componho a Poesia!
Alguns textos têm causado emoção
Disfarçada em críticas dia após dia!
Mas o entusiasmo de escrever
Vem desse dom que Deus me deu,
Sabendo que com ele, hei de morrer...
Enquanto não, é ele quem me inspira!
Quem faz as críticas, nunca percebeu,
Além da pena e papel eu tenho a Lira!
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GRANDE POETA E AMIGO QUE GANHEI NESSE RECANTO QUE É O CAIS ONDE APORTAM OS VELEIROS DAS POESIAS! OBRIGADO
A MINHA POESIA
Herculano Alencar
A poesia é onda magnética,
Gerada da fissão dos sentimentos.
E cada hertz é um movimento
Das letras que oscilam na fonética.
A poesia é soma de momentos
Adicionados pela dialética.
E cada instante, a fração elétrica,
Que anima, no poeta, um pensamento.
Por que será que há tanto tormento
Nos versos que eu ponho na cinética,
Ainda que ordem alfabética,
A rima se desfaz a cada acento!?
Quiçá a poesia que eu tento,
Não gere uma onda magnética.
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Aproveitando o "Gancho"
OS NOVOS POETAS
Solano Brum
Não sei por que, nesse cotidiano
Entre escrever e falar de amor,
Poesia fica em segundo plano…
Pouco importa rimar flor com dor!
Devemos consultar o Herculano?
- Ele é Poeta e também Doutor!
D’amores , tira de letra o Solano
Inclusive o Poeta Armengador!
Bem-vindo Poetas dessa geração;
Agrada-me os textos de amor
Dos que se empenham na continuação
Porque, tudo está envolto na fantasia…
O Recanto, sendo cais do navegador
Aporta o veleiro da Poesia!
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UMA BELA INTERAÇÃO. OBRIGADO MEU CARO POETA.
ÉS PAUTA E LIRA
Jacó Filho
Porque és pauta e lira,
E Deus põe na sinfonia,
Cada nota que inspira,
Os versos de tua poesia...
Pra aumentar o encanto
Sem medida pra o tanto,
Que cada leitor admira,
Ao vislumbrar a magia,
Porque és pauta e lira,
E Deus põe na sinfonia...
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GRATO ILUSTRE POETA. LINDA INTERAÇÃO!ÊXTASE
ÊXTASE
A ardente lira que minh’alma fere
E à poesia move-me, me inspira,
Como aguardente, que a cabeça gira,
Meu coração faz que tanto acelere;
Minh’alma em transe dedilha essa lira
Com toda habilidade que transfere
À minha pena. (Nada há que supere
O modo que o instrumento assim delira.)
Dir-se-ia que meu ser é uma fera
Neste momento, que se transfigura,
E as cordas do instrumento dilacera,
Lançando todo o verbo em minha mente.
Num gesto misto de êxtase e loucura,
Fere minh’alma essa lira ardente.
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