Morte do amor

Entre silêncios angustiantes

E ruídos estrondosos

Vagam, perdidos, meus pensamentos

Sem rumo certo

Quase enlouquecidos

Se perdem os sentimentos

Na cabeça uma pergunta

Vai ao peito corroendo

O amor é fantasia

Ou sentimento?

Um conto que arrepia

Ou somente uma mentira?

Assim passaram os dias

Meses e anos

Na cabeça, só enganos

Já não há mais tempo

E se um dia

A tola que agora tem a pele fria

Acreditou em fantasias

Hoje, na sútil sanidade

De dores de verdade

No amor ainda crê

E posso te dizer

Não!

O amor não finda

É Imortal, como a verdade pura,

Não cai da árvore da vida

Nem quando se vai à juventude

Pois que floresce em terras áridas e desérticas, Melancólicas e vazias de promessas

Amor por ser amor

Morre somente

Quando morre o poeta

Gabriela S V
Enviado por Gabriela S V em 28/06/2024
Código do texto: T8095928
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