Morte do amor
Entre silêncios angustiantes
E ruídos estrondosos
Vagam, perdidos, meus pensamentos
Sem rumo certo
Quase enlouquecidos
Se perdem os sentimentos
Na cabeça uma pergunta
Vai ao peito corroendo
O amor é fantasia
Ou sentimento?
Um conto que arrepia
Ou somente uma mentira?
Assim passaram os dias
Meses e anos
Na cabeça, só enganos
Já não há mais tempo
E se um dia
A tola que agora tem a pele fria
Acreditou em fantasias
Hoje, na sútil sanidade
De dores de verdade
No amor ainda crê
E posso te dizer
Não!
O amor não finda
É Imortal, como a verdade pura,
Não cai da árvore da vida
Nem quando se vai à juventude
Pois que floresce em terras áridas e desérticas, Melancólicas e vazias de promessas
Amor por ser amor
Morre somente
Quando morre o poeta