TRAGÉDIAS NORMAIS

TRAGÉDIAS NORMAIS

 

As tragédias se tornam normais,

Onde psicopatas as naturalizam,

E vestem crianças como animais,

Mas os animais não os rivalizam.

 

Come-se bebês assados na brasa,

E eu já admito o final dos dias,

Pois tudo é miséria, vejam Gaza,

Onde há sionistas como harpias.

 

Eles se alimentam de sangue e almas,

Como se fossem infernais potestades,

E tudo é desculpa no que se exalta,

Se o direito à defesa é insanidade.

 

Ninguém se defende com a devastação,

Se eles invadem pra roubar e matar,

E tudo depredam, mas dizem que não,

E botam a culpa em quem reclamar.

 

Declaram que as vítimas são animais,

Que não têm alma e não são cidadãos,

Inventam que tudo é contra o Hamas,

Mas querem o poder pra seus Abraãos.

 

Judeus que são turcos ou caucasianos,

Sem sangue nativo de origem semita,

Querem ser puros ou seriam arianos,

E lembram, por atos, o porco nazista.

 

Quem diz ser do bem, tenha medo,

Pois quem é bom, nunca se exalta,

Sendo aquela bondade desde cedo,

Que não quer palco e a ribalta.

 

O mal precisa de propaganda,

Onde o bem não precisa brilhar,

Pois assim ele rasura a comanda,

E rouba seu bom cliente no bar.