Alma Andarilha Sinto que a minh'alma sempre viaja Passa por ruas largas nunca dantes vista Outras horas ruas de concreto e estreitas Algumas arborizadas e outras sombrias. Vou a sonhar e nunca chego no destino Carrego um desejo de encontrar o caminho Por mais que pergunte não chego ao vinho Não chego no lago, nem na praia, nem no ninho. A minha'lma é estrangeira, corta fronteiras. Ela sai pelas madrugadas, por avenidas. Oh! minh'alma, o que tanto procuras? Por que nunca chegas no fim das curvas?