Telas Cristalinas e um Dedo Cortado

 

Passos em aquarelas e sonhos dourados 

Telas cristalinas de um acervo blindado

Pisadas num campo de verde aparado

Face na fase de um dedo cortado.

 

Trilho tridimensional que varre os atalhos

Unhas roídas a tirar cisco dos olhos 

Pele tatuada, há um cavalo que galopa 

A brilhar na escuridão no descansar da tropa

 

Ver-se-á as pisadas do dia por trás dos montes

Numa frenética pressão também galopante

No deitar das horas histórias de agora, de antes

Correm nas veias de um mundo trepidante.