Quisera

Quisera ser eu uma borboleta

Que pelos canteiros voa

Com suas coloridas asas

Que com elas cada flor sobrevoa

Pousa…delicada…

Em um abrir e fechar de asas

Voa…

Encanta olhares atentos

Sorrisos de contentamento

Coloca no rosto das pessoas

Uma borboleta…

Uma coisinha atoa

Toca suas asas o vento

Empurra contra o tempo

E ela voa…

Prende-se a invisível corrente

O vento a sente

Se encanta

Não a prende

A solta no ar para voar

E ela voa…

Quisera ser uma borboleta

Essa coisinha atoa

Ter das pessoas

O sorriso, o encanto

Por sua leveza

Sua beleza

Uma borboleta que pelas flores voa

Impregnando-se de perfumes

Da alegria que com ela coroa

A visão mais profunda

Do significado da vida

E por onde voa

Leva um pouquinho pra cada pessoa

Uma borboleta…

Uma coisinha atoa…

É mais do que muita gente

Mas é só uma borboleta

Quisera ser eu esse singelo ser

Ter asas e as bater

Voar por sobre as flores

Sentir os seus sabores

E voltar as asas a bater

Noutras flores pousar

Noutros jardins morar

Sem nunca deixar

De as pessoas encantar

E ter na brevidade

Do momento de voar

A singularidade que se pode encontrar

Para ter a razão

De bater o coração

Uma borboleta…

Voa…

Pousa…

Repousa…

Momento de terminar

Sua vida de encantos

Em outros lugares irá voar

Colorir outras paisagens

Pousar e descansar…

Gabriela S V
Enviado por Gabriela S V em 23/04/2024
Reeditado em 23/04/2024
Código do texto: T8048302
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