Quisera
Quisera ser eu uma borboleta
Que pelos canteiros voa
Com suas coloridas asas
Que com elas cada flor sobrevoa
Pousa…delicada…
Em um abrir e fechar de asas
Voa…
Encanta olhares atentos
Sorrisos de contentamento
Coloca no rosto das pessoas
Uma borboleta…
Uma coisinha atoa
Toca suas asas o vento
Empurra contra o tempo
E ela voa…
Prende-se a invisível corrente
O vento a sente
Se encanta
Não a prende
A solta no ar para voar
E ela voa…
Quisera ser uma borboleta
Essa coisinha atoa
Ter das pessoas
O sorriso, o encanto
Por sua leveza
Sua beleza
Uma borboleta que pelas flores voa
Impregnando-se de perfumes
Da alegria que com ela coroa
A visão mais profunda
Do significado da vida
E por onde voa
Leva um pouquinho pra cada pessoa
Uma borboleta…
Uma coisinha atoa…
É mais do que muita gente
Mas é só uma borboleta
Quisera ser eu esse singelo ser
Ter asas e as bater
Voar por sobre as flores
Sentir os seus sabores
E voltar as asas a bater
Noutras flores pousar
Noutros jardins morar
Sem nunca deixar
De as pessoas encantar
E ter na brevidade
Do momento de voar
A singularidade que se pode encontrar
Para ter a razão
De bater o coração
Uma borboleta…
Voa…
Pousa…
Repousa…
Momento de terminar
Sua vida de encantos
Em outros lugares irá voar
Colorir outras paisagens
Pousar e descansar…