Ogunhê!

Visto branco e coloco minha guia

Ogum está sempre em ronda

Rego as plantas

Espada de São Jorge, peregum

Banho de anil

Guardo a sexta - dia de branco

Não choro e aguardo

O tempo é senhor de minha fé

Sinto cheiro de mato

E o caboclo sussurra em meu ouvido

A calma alivia meu coração

Enquanto isso, subo a montanha

Abro um coco na mão

Mastigo sua carne

Banho-me com sua água

Protejo meu Ori

E vejo Ogum

Cavaleiro cintilante

Guerreiro da fé

No cume da montanha

Ele aponta o caminho

Eu confio

Ogunhê!

Diva Miraglia
Enviado por Diva Miraglia em 23/04/2024
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