Ogunhê!
Visto branco e coloco minha guia
Ogum está sempre em ronda
Rego as plantas
Espada de São Jorge, peregum
Banho de anil
Guardo a sexta - dia de branco
Não choro e aguardo
O tempo é senhor de minha fé
Sinto cheiro de mato
E o caboclo sussurra em meu ouvido
A calma alivia meu coração
Enquanto isso, subo a montanha
Abro um coco na mão
Mastigo sua carne
Banho-me com sua água
Protejo meu Ori
E vejo Ogum
Cavaleiro cintilante
Guerreiro da fé
No cume da montanha
Ele aponta o caminho
Eu confio
Ogunhê!