A GUERRA MATA E SEPARA

A GUERRA MATA E SEPARA

 

As lágrimas perduram na média,

Por causa do ódio e da ganância,

Ditos por colonos em comédias,

E a Palestina sem sua infância.

 

Há soldados sionistas no crime,

Pois debocham de um trucidado,

E um anglo-saxão não se exime,

Na barbárie do seu patrocinado.

 

Quem cunhou o desejo por terra,

Mas queria tomar tudo em volta,

Eram os sionistas da Inglaterra,

Alinhados com o mal que revolta.

 

Poderíamos ter lares pra todos,

Numa partilha fiel e duradoura,

Onde os vizinhos seriam loucos,

Pela paz ou respeito a Pandora.

 

Mas, o que vejo são anjos maus,

Que distorcem o querer de Gaia,

E viajam sem um lenço ou moral,

Vomitando igual "mala que faia".

 

Nesse mundo tem gente pra tudo,

Desde o rico ao pobre mendigo,

Até um néscio ou um com estudo,

Mas é preciso o amor fidedigno.

 

E a questão que se põe e ecoa,

É qual futuro que a guerra dará?

Se, depois de Vesúvio e Kracatoa,

Qual modo de convívio haverá?

 

Porque a guerra mata e separa,

Ou tortura deixando sequelas,

Demole hospitais ou nos cala,

E prende as crianças em celas.