Passeio Ousado
Mastigo a saudade junto ao vento que passa
Mastigo a fome de tudo que hoje é nada
Degusto os sonhos na cor encarnada
E bailo na noite a mergulhar acordada.
Entre lençóis finos voo livre sem asas
Não sei o destino não traço a chegada
Mastigo a saudade com cachaça safada,
Sangria, tequila ou vinho de outras safras
O certo é que degusto o que sinto do nada.