Água Minh'alma acordou-me a espreitar o mundo Não dorme descansada sem a certeza de tudo Abre-se um vazio na boca do estômago A muito a água, a água não apaga o fogo. Desce pelas encostas do meu ser sentido Um tremor descabido de quem está perdido, Em que momento apagou-se o doce encanto? Em que instante se teceu em puro manto? Desce a noite sombria e o corpo em conflito Roga perdão em prece para o coração aflito Para esse ser que questiona os dramas Água, água, líquido que escorre a tirar lamas.