Momentos de Inconstâncias
O dedo da inconstância me visitou
Bebi da saudade, ela me resgatou
Não quero alguém, quero o mundo
Mas se não abraço o mundo brindo
A liberdade do querer estar só.
Se o peso do holocausto não couber
Ao chegar no fim do caminho esse ser
Sentir-se-a num beco sem saída e solo,
Sem amor, sem calor a pedir colo
Não teve de seu uns ombros largos
Pra na hora derradeiro dizer querida.
Que na tumba fria estejam perfilados
Prosas, músicas e contos da poeta sentida.
Ao repensar vejo que tenho os campos,
O tempo, o sol, o vento, o mar, os rios,
Há um olhar para o castelo dos sonhos,
Toda vivência a beber do sabor dos anos.