EM PLENA ESCURIDÃO

EM PLENA ESCURIDÃO

 

Um negro arco-iris corta o oceano,

Ligando a América com o sionismo,

Mas não é segredo todo esse plano,

Que visa o domínio do capitalismo.

 

Não se compreende tanta ganância,

Se até Alexandre fez mea culpa,

Pois nenhum ouro repõe a infância,

E nem o futuro será por desculpa.

 

Devemos saber o que e como plantar,

E, assim, cuidar para não se perder,

Pois não há razão para matar,

Se a vida é algo mais do que ter.

 

Não se deve enganar ou roubar,

Pois há mais do que possam saber,

Desde que aprendestes a cultivar,

A semente do amor que faz viver.

 

Nós vivemos tempos de escuridão,

Mesmo tendo ciência e progresso,

E ainda é velada essa escravidão,

Onde há donos da fé que professo.

 

Não tente entender tudo que existe,

Inclusive as abstrações dos sonhos,

Ou porque nenhum rastro persiste,

E os buracos negros são medonhos.

 

Mas um dia, quem sabe, renasço,

Em outro planeta ou dimensão,

Montado num cometa em compasso,

Sendo a luz em plena escuridão.