Sou o Que Sou Sou o que tinha de ser Palavras deitadas numa rede de balanço, Segredos das grandes embarcações, Rimas dos passos dos sapatos brilhantes, Andar esvoaçante das estrofes gigantes. Espalho-me nas linhas de versos clássicos, Encolho-me no ninho de traços inacabados, Sou quem deveria ser num só ritmo Alguém que medita e faz correntes de bálsamo. Sou e serei versos quebrados, inteiros e saudades, Dores de parto, tristezas selvagens, Alegrias, felicidades e um foz de mensagens; Sou terra, bosque, deserto e verdades.