O Fetiche da Noite Nas vagas horas que caibo no horizonte Deixo-me levar e sigo adiante Lambo os beiços melados de um bom sorvete Sigo a degustar pistache, cereja e a noite. Há um fetiche, um sabor especial, na noite Ela toma-me, me seduz depois das sete Quantas aventuras no passar da ponte É quando paro diante do eu ascendente É nesse estado de completa liberdade Que levo o espírito a passear pela cidade, Olho as luzes do alto e esse instante pede Que o sono venha a mim mais tarde.