A Tão Desejada Paz Vislumbro no horizonte a paz Ela tem desejado a minha presença Tem sondado como seria a sua existência Em minha real companhia. Tenho recebido a visita da paz Tomo uma, duas taças de vinho tinto Ela senta e observa o quanto é preterida Falo das correntes, precipícios da vida, Dos medos e das dores contidas. Tenho sido abraçada pela paz Mas ela escorrega pelas mãos Não tem a menor intenção de viver, Aliás, sobreviver da fragilidade humana.