Pênalti
Dou-te flores em tempo de guerra
Você abre fogo em minha direção
Frívolo na arte de amar sem pena
A fazer pênalti no meu coração.
Triste realidade entre o frio e o corpo
Entre o corpo e as vontades ocultas
Entre as mãos e a alma surda
Entre o sabor do sorvete e a emoção.
Forte é o acordar depois da embriagues
Na viagem perde-se o sentido do destino
O coração expremido então revive
Sem pressa, sem preza, sem prensa
O doce perfume na seda das mãos.