Gênios

 

Para quem a história não cabe nos livros 

Pois só cabe nas ruas desertas do mundo,

Pois só cabe nas ruas aglomeradas do mundo

Vai o canto das letras com fios dourados.

 

Para aqueles que a voz diz e o universo cala

Que se vai na poeira do tempo e fica a fala

Que se vai na certeza que plantou e deu frutos 

Vai o poema rimando a vida no pulsar dos anos. 

 

Para aquele que fez história a caber na memória 

Das vidas das gerações futuras em glória,

Para aquele que o céu foi o seu limite

Que partiu e ficou pra nós sua mente brilhante,

Toda a arte plena, viva que baila a nascer do ventre.