Eu Eu pobre mortal , relés mortal Cruzo as ruas como cruzo os dedos O cigarro libertou-me e matou os medos Muitas vezes caminhei junto as baforadas Eu as seguia, na longivitude delas. Eu ser turbulento na nave do tempo Eu coberto de interrogações e solicito Vi a primavera sorrindo e eu só pranto O outono se abrindo e eu toda quebranto. Eu ser que a muito passeio entre mundos Que abracei tudo no topo dos séculos obtusos Que mastiguei e degustei a pura sorte Vejo que há razões em que me vem, Vem sorrateira e me espreita diante da morte.