Luzes nas Fronteiras do Mundo

 

Há fronteiras entre os desejos

E cruzamentos de luzes e asfaltos

Há uma linha tênue entre destinos

Que num balanço da rede é fisgado.

 

Segue o tempo arredio entre nevoeiros

Outros tantos de sol e de velhos sobrados

Lembranças acesas presentes nos quadros

Medievais dos queridos antepassados. 

 

És a bagagem rebuscada e torcida na mente

Luz de candeeiro, lampião de gás, luz recente

Brilho de um olhar que se perdeu no passado

E que só agora junta as pontas no presente.