Mistérios da Alma
Velhos museus e estradas nobres
Desperta o meu ser em águas doces
Deságuo no oceano as minhas nadadeiras
Onde refresco o ser num cais, por inteira.
As margens de mim uma linha trançada
Um espetáculo numa vitrine escolada
Um cruzar de pernas à beira da piscina
Ou uma travessia na passarela da esquina.
Ao passar as mãos nos cabelos passam...
Passam os anos a galope e tudo verbaliza
As histórias já foram degustadas, redigidas
Resta acertar com o mar o balançar das velas.