LEMBRAR DO PASSADO
Lembrar do passado
é muito hilário.
Porque ele é agora.
Só vira estória,
se se promove a amanhã.
Mas não é bem assim.
O tempo é um grande safado.
E se vangloria de seu inútil ser.
Perde pro espaço.
E não se acha menos novo.
Tempo...tempo... o relento há
de torná-lo em rugas.
Em sua face, as marcas invisíveis.
Marcam estórias milenares.
Assim, tanto faz, como tanto fez.