O MAGO
O MAGO
E faz do verbo despregar verso e magia
Encantamentos, para quem quer que os desfrute
Para engranzar ao fino ouvido que o escute
O poema, a prosa, o palavrório, a fantasia
E em cada verso, em cada olhar, em cada gesto
O ofuscamento do poético e do hipnótico
Do metafórico, do mágico, do semiótico
A encandear, seduzir, prear – preciso e lesto
Mago do verbo! Da voz, palavra... do argumento
Com seus sofismas, seus ardis adocicados
Regala queimores, alentos, lisonjas, agrados
Do doce engano, da ilusão, desvairamento
Apenas verbo! Verso! Enlevo! Sedução!
Deslumbres! Sorrires! Idílios! Magnetismo!
E conquistar... um abraço, um cheiro – um silogismo
Em devaneio, arroubo, ardor... fascinação!
Lucas Carneiro
21ago.2023
0h08