...COMO AS ÁGUAS ...
As quedas d'água de um grande monte,
Destinadas a um leito natural;
Parecem refletir, no horizonte,
Imagens desse belo postal,
Nas almas de , atentos, visitantes.
Ecoam, em movimentos com os ventos;
Participam dos espetáculos deste mundo,
Como obra de Deus no firmamento:
Infinito, largo e profundo,
Nesses misteriosos eventos.
Tudo, pode fazer parte do que sentimos,
Porém, não os pegamos com nossas próprias mãos:
Pois, com o subjetivo, interagimos
E entendemos que sejam obras do Criador
Para o qual, nos redimimos.
Sabemos que entre humanos, há coisas incríveis:
Seus corpos abrigam suas almas;
Nossos impulsos não são bem dirigíveis...
Todavia, as orações, nos acalmam
Pela fé e por valores , também, invisíveis.
Contudo haverá, sempre, gente sofrida:
Com limites que ,também, se esgotam
E chegam à banalização das suas vidas.
Tais como plantas que não brotam
Ou viventes de atitudes proibidas !
Assim, podemos cultivar certas lembranças;
E mesmo que a volta das águas, seja só uma ilusão,
Alimentaremos as nossas esperanças:
Para que, com ânimo no coração,
Renovemos a nossa fé e a esperança.