O Silêncio da Porta Quando a noite calava os sinos Os relógios silenciavam as vozes, A campainha quebrava o silêncio. O dedo acordava a porta. O calendário na velha mesa da sala Tinha presa de buscar a chegada, Não tinha presa na partida indesejada. Mas os ponteiros do relógio apressava.. Cada vez que o viajante voltava Não havia promessas nem poesias, Não havia bombons e nem flores, Apenas uma volúpia a ser saciada.