O ato de amar

Escrever sempre vai ser um ato de fugir à normalidade. Escrever sobre a normalidade é ciência.

Eu prefiro meu jeito de falar.

Escritor nato

Faz o ato despertar

No ato de amar-te

Tu me chama para apertar

A ti, no mato

Em qualquer lugar...

Não caio,

Faço qualquer papel

Para te amar...

Entregando a paixão

Para ti no ato de amar

Quem me sabe

Sensato lugar

Nos oferte

Um outro altar...

Dormindo ao embalar

Nos bálsamos do olhar

Fizeram-me bravejar...

Mais vale a história

Que a minha oratória

No ato que precede

O satisfeito ato de

Amar...

Querendo-te sempre

Fundindo-me sentes

Que vou criar

Uma alma que me afugente

Estancando a alma

No que tange o amor

Fluente vai no sábio ato

De amar.