Sinal Verde
Hoje estou num compartimento da alma acinzentado.
Num compartimento da alma meio azogado,
Estou vagando pelos arredores do medo.
Não vi o sinal pra parar e bati de frente com o destino.
A plataforma está árida, o momento insosso,
Há areia movediça, cacos de vidro na sopa.
O ontem de hoje será o hoje de amanhã,
A velocidade da luz cega os atos.
Como remover o marasmo, o novo,
O desconhecido estágio e sair ileso?
Dobrei a esquina e me levaram o medo.