Braços Vazios Estou aqui entregue ao desengano Ao destino atroz e desumano A tudo que quis e não terei Estou perdida na encruzilhada do mundo Buscando uma saída dessa rua sem fundo. De alguma forma perco a razão De soltar o que mais amo de paixão Ou fugir para não perdê-lo. Querem arrancar de mim o filho, O filho nascido do meu desejo. Pela lei não mais sirvo como mãe, tarde Sem rumo e desorientada busco saidas Aventurando-me pelo mundo como nomade Mas todas as portas estão obstruídas.