Escopo do Norte São as marcas das mãos, São as marcas do tempo, É a falta do mel, É a força do vento; Foi a pancada da chuva, Foi o fel em lamento. A vida em demanda Um quebranto momento. No casulo obscuro Estão as cartas em defesa. Que espalhadas na mesa Trás a vil confissão. E de tanta trapaça Aprendi trapacear. São as marcas na boca, Mente e coração. São os trapos da sorte Aliciando a razão. É o paço e o poço, É a vida e a morte, É o gosto e o desgosto, É o escopo do norte.