Atar o Caminhar no Ato do Querer Meus cabelos longos a balançar ao vento Seguem pela vida a guardar pensamentos. Varro as vitrines por vários momentos Em suas vidraças meu semblante é tenso. Ato a caminhada aos desejos súbitos, No ato de querer um pedaço infinito, Algo diferente que me tire do eixo Que me prenda e solte no sabor do tempo. Troco o dia pela noite e beijo a alvorada Meus braços navegam o tanto que abraçam Os pés descalços dão passos vespertinos, A boca saboreia o que deu vida aos sentidos.